terça-feira, 30 de março de 2010

Bióloga de Carteirinha... :)

Mais uma "Bióloga de carteirinha" no mercado...
Estou super feliz, pois ontem recebi minha Carteira do CRBio (Conselho Regional de Biologia) e nada mais justo do que compartilhar essa grande notícia no meu blog e dividir minha alegria com todos vocês.

Hoje vejo que o termino da faculdade não é o fim de uma jornada, mas sim o começo de um caminho longo e árduo a se percorrer.

Me orgulho muito da minha profissão e amo ser BIÓLOGA.


O JURAMENTO DO BIÓLOGO
“Juro pela minha fé e pela minha honra e de acordo com os princípios éticos do Biólogo, exercer as minhas atividades profissionais com honestidade, em defesa da vida estimulando o desenvolvimento Científico, Tecnológico e Humanístico com justiça e paz”.
Instituído pela Resolução 03/1997 do CFBio.

COR DA PROFISSÃO DO BIÓLOGO
AZUL - sem uma tonalidade específica.

TIPO DA PEDRA
ÁGUA MARINHA - Qualquer uma das suas várias tonalidades.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Hora do Planeta

No sábado, 27 de março de 2010, entre 20h30 e 21h30 (hora de Brasília), o Brasil participa oficialmente da Hora do Planeta. Das moradias mais simples aos maiores monumentos, as luzes serão apagadas por uma hora, para mostrar aos líderes mundiais nossa preocupação com o aquecimento global.

A Hora do Planeta começou em 2007, apenas em Sidney, na Austrália. Em 2008, 371 cidades participaram. No ano passado, quando o Brasil participou pela primeira vez, o movimento superou todas as expecitativas. Centenas de milhões de pessoas em mais que 4 mil cidades de 88 países apagaram as luzes. Monumentos e locais simbólicos, como a Torre Eiffel, o Coliseu e a Times Square, além do Cristo Redentor, o Congresso Nacional e outros ficaram uma hora no escuro. Além disso, artistas, atletas e apresentadores famosos ajudaram voluntariamente na campanha de mobilização.

Para participar e saber mais informações basta acessar o link: http://www.horadoplaneta.org.br/

quarta-feira, 17 de março de 2010

Banco Mundial de Sementes

Entrada do Banco Mundial de Sementes, em Spitsbergen

Cerca de 4,5 milhões de sementes das mais importantes plantas cultiváveis passam a ser guardadas em baixo de montanha da ilha norueguesa de Spitsbergen, situada a apenas mil quilômetros do pólo Norte.
Encravados a 120 metros dentro da pedra, foram cavados três grandes depósitos no interior da montanha. Se uma planta desaparecer, por motivo de catástrofe, por exemplo, ela poderá ser agora recuperada.
Depósitos de diversos países do mundo contribuíram para o projeto organizado pela fundação Global Crop Diversity Trust (Fundo de Diversidade Global de Plantas Cultiváveis) e financiado por governos, organizações e o Banco Mundial.
O maior banco de sementes mundial deverá assegurar a diversidade de plantas úteis e cereais. O depósito também foi pensado para, no caso de uma catástrofe global, possibilitar a alimentação da humanidade. Três grandes depósitos medindo 27m x 10m foram cavados no interior da mais alta montanha de Spitsbergen, ilha norueguesa situada no Círculo Pólar Ártico, onde as diversas sementes serão armazenadas numa temperatura constante de menos 18ºCelsius.
"As instalações foram construídas para abrigar o dobro da quantidade de amostras de sementes que conhecemos", afirma Cary Fowler, diretor administrativo do Fundo de Diversidade Global de Plantas Cultiváveis e mentor do projeto. Para a construção do depósito, a Noruega investiu cerca de 6 milhões de euros.
Cerca de 250 mil amostras de sementes já se encontram armazenadas no novo depósito. Elas continuam a pertencer, no entanto, a seus países de origem. Nem todos os bancos nacionais de genes são bem protegidos e parte da diversidade vegetal já se perdeu.
Desta forma, bancos de sementes iraquianos e afegãos foram destruídos na guerra. Um tufão destruiu outro nas Filipinas. Por este motivo, o novo Banco Mundial de Sementes tornou-se rapidamente conhecido em todo mundo. Países ameaçados por revoltas como o Paquistão e o Quênia já enviaram amostras de sementes para Sptisbergen. O Banco Mundial de Sementes armazenará amostras provenientes de mais de 1,4 mil bancos de sementes de todo o mundo.
O tesouro representado pelo banco de sementes é protegido por espessas paredes de concreto, porta blindada e sistema de alarme. Eventuais mudanças climáticas também foram levadas em conta pelos arquitetos do novo banco mundial de sementes.
Por este motivo, ele se situa 130 metros acima do nível do mar. Mesmo que boa parte da calota polar derreta, ele continuará seco. O depósito de concreto está preparado para resistir até mesmo a uma guerra nuclear. E no caso de o sistema de refrigeração falhar, o permafrost garantirá que a temperatura não supere a 3,5º Celsius.

Fonte: http://www.dw-world.de/dw/article/0,,3149942,00.html

segunda-feira, 1 de março de 2010

Iceberg gigante se desprende da Antártida

Um gigante iceberg, do tamanho de Luxemburgo, se desprendeu da Antártida há duas semanas e seu deslocamento pode alterar as correntes oceânicas em todo o mundo, adverte um estudo publicado na sexta-feira (26).

Apesar do impacto só se manifestar em décadas, uma redução da velocidade de produção de água friae densa poderia provocar invernos mais rigorosos no Atlântico norte, assinalaram os pesquisadores.

O bloco de gelo, de 2.550 km quadrados, se desprendeu em 12 ou 13 de fevereiro da geleira Mertz, um glaciar de 160 quilômetros de comprimento que emerge da Antártida oriental e avança sobre o Oceano Antártico ao sul de Melbourne, informaram os cientistas.

Com uma espessuar média de 400 metros, o iceberg pode perturbar a biodiversidade excepcionalmente rica da região, que inclui uma importante colônia de pinguins imperadores na zona de Dumont d'Urville, onde está a estação científica francesa na Antártida.

O iceberg, de 78 km de comprimento e quase 40 km de largura, com peso estimado de mais de 1 bilhão de toneladas, se desprendeu da geleira de Mertz ao receber o impacto de outro iceberg, conhecido como B9B, a deriva desde 1987.

Tanto os ciclos naturais como a mudança climática provocada pelo homem contribuem para o colapso das geleiras na Antártida.

A maré e as correntes oceânicas batem constantemente nas áreas expostas na geleira, enquanto verões mais longos e temperaturas mais altas contribuem para o desprendimento dos icebergs.

"Obviamente que com o aquecimento das águas as bordas das geleiras se tornam mais frágeis" disse Legrosy, que trabalha no Laboratório de Geofísica e Pesquisa Oceanográfica, na cidade francesa de Toulouse.

A geleira Metz, onde foram instalados sistemas GPS e outros instrumentos de medição, deve proporcionar informação valiosa sobre o desprendimento de icebergs.

"Pela primeira vez temos um registro detalhado do ciclo completo de um desprendimento de iceberg: antes, durante e depois", assinalou o pesquisador.

"Estamos usando a geleira como um laboratório para estudar os processos que poderão ser alterados pela mudança climática, incluindo o desprendimento de icebergs, a temperatura dos oceanos e as flutuações do nível do mar".

Desde que se separou da geleira Metz - do mesmo modo que o B9B - o novo iceberg está flutuando em uma área próxima conhecida como polinia.

Distribuidas por todo o Oceano Antártico, as polinias são zonas que produzem água densa, gelada e rica em sal, que segue para o fundo do mar e dirige as correntes oceânicas como um canal.

Se icebergs como este se deslocam para leste e encalham, ou flutuam para o norte até climas mais quentes, não há qualquer impacto sobre as correntes oceânicas, mas se permanecem nesta área, algo provável, podem bloquear a produção de água densa e recobrir a polinia", explicou Legresy.

A polinia da geleira Mertz é especialmente importante, e representa cerca de 20% da "água do fundo" dos oceanos.

A expectativa de vida de um iceberg depende de seu deslocamento, mas podem durar décadas.

Fonte: Site Ambiente Brasil - 27/02/10