segunda-feira, 28 de setembro de 2009

World Community Grid - Filantropia Virtual

Filantropia virtual para o século 21. Essa é a definição para esse sistema tão genial que foi criado para ajudar pesquisas no mundo todo. Para entendermos melhor, segue um trecho da reportagem que foi reprisada no último domingo, dia 27/09/09, no programa Cidades e Soluções.

"O Grid é um sistema que permite que pesquisadores cadastrados usem computadores pessoais espalhados pelo mundo inteiro para a realização de parte dos cálculos que não teriam espaço nos computadores das universidades e outras Instituições, hoje saturadas com milhões de projetos. É a utilização da capacidade ociosa do computador, sem causar riscos ou danos para sua máquina. Quando o internauta sai pra tomar um café ou está conversando e não está executando nenhuma tarefa, nesse momento o programa da comunidade Grid começa a usar o processador para fazer cálculos para a pesquisa que foi escolhida.
É super simples participar. Basta instalar em seu PC um softwar que vai permitir a comunidade acessar-se ao processador e realizar nele os cálculos necessários para alguma pesquisa. É importante lembrar que esse sistema não interfere na agilidade da máquina.
As pesquisas que serão incluídas e ajudadas pela comunidade são selecionadas por um conselho de Universidades e Instituições de pesquisa. Além de ter que demonstrar sua utilidade para a sociedade, terão obrigatoriamente que disponibilizar seus resultados para o público".

http://www.worldcommunitygrid.org/

Para ver a matéria na integra, basta acessar o blog Cidades e Soluções e colocar na busca do blog a palavra Grid. Lá você vai encontrar um vídeo com todos os detalhes sobre o assunto.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O que é Crédito de Carbono e qual sua importância em nossas vidas

A idéia de criar o sistema de créditos de carbono foi buscar compensar a emissão de gases que produzem o efeito estufa através de um programa que desperta nos países a vontade política de rever os seus processos industriais e, com isso, diminuir a poluição na atmosfera e o seu impacto no aquecimento do clima.
Em função disso foi criado um certificado que é emitido pelas agências de proteção ambiental reguladoras, atestando que houve redução de emissão de gases do efeito estufa. A quantidade de créditos de carbono recebida varia de acordo com a quantidade de emissão de carbono reduzida.
Foi convencionado que uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivale a um crédito de carbono. Outros gases que contribuem para o efeito estufa também podem ser convertidos em créditos de carbono, utilizando o conceito de carbono equivalente.
Esse certificado é negociado no mercado internacional, onde a redução de gases do efeito estufa passa a ter um valor monetário para conter a poluição. Há diversos meios para consegui-lo, alguns exemplos são: reflorestamento, redução das emissões provenientes da queima de combustíveis fósseis, substituição de combustíveis fósseis por energia limpa e renovável, como eólica, solar, biomassa, PCH (Pequena Central Hidrelétrica), entre outras, aproveitamento das emissões que seriam de qualquer forma descarregadas na atmosfera (metano de aterros sanitários) para a produção de energia.
Em acordos internacionais os países desenvolvidos passaram a ter cotas máximas para emitir esses gases do efeito estufa. Coube a esses países criar leis para restringir a emissão desses gases em seus territórios. Os países ou suas industrias que ultrapassarem as metas estabelecidas terão que comprar os certificados de créditos de carbono, da mesma forma que quem conseguir reduzir suas emissões poderá vender o excedente dessa redução de emissões de gases nas Bolsas de Valores e de Mercadorias a outros países ou industrias que necessitem desses créditos.
O mercado de carbono possui um critério que se chama adicionalidade. Segundo este, um projeto precisa absorver dióxido de carbono da atmosfera, no caso de reflorestamentos, ou evitar o lançamento de gases do efeito estufa, no caso de eficiência energética. Algumas pessoas criticam esses certificados por entenderem que eles autorizam países e industrias a poluir. Também havia embutido dentro do programa a intensão de que os países que fossem os maiores poluidores diminuíssem suas emissões, e que esse mercado de carbono servisse de estímulo para incentivar os países em desenvolvimento para que, atraído pelo ganho financeiro, cuidassem melhor de suas florestas e evitassem queimadas.
Porém, os governos são omissos e ainda permitem que o desmtamento sem controle furte a nossa maior riqueza: as florestas. Hoje ainda assistimos governantes de países importantes ignorarem todos os sinais de perigo dados pela natureza contra a vida humana.
Recentemente descobrimos que o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), órgão ligado ao Governo Federal, encabeça uma lista dos cem maiores devastadores que atuam em território brasileiro. O jornal britânico The Guardian destaca que funcionários do Incra devem responder criminalmente depois da divulgação de uma foto de satélite mostrando áreas sob responsabilidade do órgão totalmente devastada. A exploração madeireira vem acelerando a destruição da Amazônia, e o maior responsável é o próprio governo brasileiro. Isso nos causou surpresa e descrédito quanto ao poder público, pois se o governo não consegue controlar nem os seus subordinados como irá fiscalizar os outros? É uma vergonha!
Por tudo isso, a criação dos créditos de carbono tem um papel importante de conscientização dos países e suas indústrias, mas não será suficiente para resolver esse problema se não houver vontade de todos os envolvidos. Governos, empresas e sociedade devem se unir e discutir como mudar esse crime, que é contra o meio ambiente, mas, principalmente, contra nós mesmos.

Fonte: www.blograizes.com.br - Reflexões sobre Sustentabilidade

Precisamos ficar atentos a esses fatos que estão diretamente ligados a nossa vida. A cultura brasileira precisa de modificações urgentes. Precisamos de um povo mais consciente e questionador. Em vez de ficarmos discutindo o que aconteceu no último capítulo da novela ou quem foi eliminado no Big Brother, precisamos entender o que está acontecendo a nossa volta. Medidas importantes estão sendo tomadas, assuntos sérios voltados ao meio ambiente estão todos os dias nos jornais, porém ainda não caiu a ficha de que um povo consciente faz um país melhor. Precisamos proteger e conservar o que é de fundamental importância para nossa existência e não ficarmos alheios a tais acontecimentos. Se liga Brasil!!!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

FELIZ DIA DO BIÓLOGO!!!

A profissão de Biólogo foi regulamentada no Brasil pela Lei no 6.684 de 3 de Setembro de 1979. Devido a profissão ter sido regulamentada nessa data, instituiu-se este o Dia do Biólogo.

Juramento do Biólogo

"Juro, pela minha fé e pela minha honra e de acordo com os princípios éticos do biólogo, exercer as minhas atividades profissionais com honestidade, em defesa da vida, estimulando o desenvolvimento científico, tecnológico e humanístico com justiça e paz"

A todos os Biólogos, Parabéns por esse dia tão especial, pra nós que sabemos como é difícil conseguir um lugar ao sol nessa linda profissão.